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10 de outubro de 2025

Sindrome de Cotard e obsessão

Pintura por Frederick S. Coburn (1871-1960).

Chamou-me a atenção uma reportagem [1] sobre a chamada "Síndrome de Cotard" (délire de Cotard) que tem sintomas bem estranhos: o paciente se sente morto e tem delírios com partes de seu corpo em decomposição ou ausentes. É um tipo de doença mental com sintomas bem peculiares e ligados à morte.

O psiquiatra francês Jules Cotard (1840–1889) foi o pioneiro na descrição dessa condição [2] a partir de um diagnóstico que, na época, estava associado à chamada "melancolia" (mais tarde rebatizado como "depressão"). Na época, ele descreveu um caso, o da "Senhorita X", que negava a existência de partes de seu corpo - um sintoma posteriormente denominado somatoparafrenia. Além disso, não via razão para se alimentar porque estava morta. Essa paciente acabou falecendo de inanição ao se submeter a uma dieta de restrição severa de alimentação.

A reportagem [1] retransmite uma opinião sobre a origem dessa doença que, essencialmente, teria causa meramente orgânica:

Lesões causadas por acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo craniano, infecções como meningoencefalites e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, estão comumente relacionadas ao desencadeamento da síndrome, explica o neurologista Sergio Jordy, membro da American Academy of Neurology (AAN) e da European Academy of Neurology (EAN).

O que me chamou a atenção foi a rapidez com que condições físicas foram associadas à doença nessa reportagem. Isso leva o leitor a concluir que as causas já foram identificadas. 

Por outro lado, quem já participou de sessões de desobsessão sabe que muitos médiuns descrevem sintomas semelhantes, frutos da presença de Espíritos que se identificam como tendo falecido, sem noção de tempo, de consciência, como não mais tendo certas partes do corpo etc. 

Assim, empreendi uma busca mais detalhada na literatura sobre essa síndrome e encontrei informações que apontam para a complexidade desse estado psíquico e sua possível origem obsessiva.

Uma pequena busca na literatura especializada

Por "achados neurológicos" se entende um conjunto de evidências, encontradas em exames (p. ex., em EEG - eletroencefalogramas, IRM - Imageamento por ressonância magnética, TC - Tomografia computadorizada), que apontam para alterações perceptíveis na estrutura neurológica de um indivíduo. Esses achados podem ou não estar "associados" a uma doença, talvez a constituir uma causa provável para uma patologia mental.

No trabalho de Cipriani et al 2019 [3], os autores revisam alguns trabalhos anteriores sobre a síndrome e fazem uma associação com a demência. Pontos importantes: ela está associada a várias desordens (ver "Associated disorders"): estados psicóticos, depressão, esquizofrenia, desordens de personalidade, AVC (acidente vascular cerebral), demência etc. A incidência da síndrome entre pacientes psiquiátricos não é maior que 1% (ver Seção "Epidemiology"). Com relação à neurobiologia da síndrome (ver "Neurobiology of Cotard syndrome") os autores iniciam a seção declarando:

A neurobiologia da Síndrome de Cotard é controversa. Os achados não são consistentes e não têm utilidade diagnóstica ou prognóstica clara.

Essa seção também descreve as principais lesões observadas em alguns pacientes que apresentaram os sintomas. 

Swamy et al (2007) [4] negam que se possa interpretar a suposta síndrome (não há consenso na literatura de que se trate de uma síndrome de fato) como oriunda univocamente de causas orgânicas. Para esses autores, existem diversas limitações nas abordagens que foram feitas: viés de linguagem, de publicação e de tamanho de amostra de casos que seria muito pequeno. Na minha opinião, a mais grave limitação é, certamente, o viés de publicação: a maioria dos casos reportados são de pacientes que tiveram exames demonstrando alterações neurológicas "físicas". Porém, segundo [4]:

É importante notar que nem todos os casos de síndrome de Cotard observados por psiquiatras em sua prática diária têm probabilidade de serem descritos e publicados. É mais provável que casos de síndrome de Cotard com achados neurológicos positivos sejam publicados. Portanto, as inferências e generalizações que podem ser extraídas de uma amostra amplamente distorcida (apenas os casos com achados neurológicos anormais) em relação aos correlatos neurológicos subjacentes da síndrome de Cotard em geral são limitadas. (grifo meu)

Esse é um problema sério, pois ele pode se aplicar não só à Síndrome de Cotard, mas a outras doenças psiquiátricas. Ao se publicar apenas casos que têm correlatos neurológicos demonstrados por exames, cria-se a impressão de que esses casos são naturalmente causados por tais alterações. Porém, a Tabela II de [4] demonstra uma grande quantidade de casos de Síndrome de Cotard em que não há nenhuma evidência de dano neuronal (exames de eletroencefalograma e CT normais, etc). 

O trabalho [5] apresenta um estudo feito com 100 pacientes, que é considerado limitado por [6] por causa do viés de publicação. S. Dieges (2018) [6] indica a presença da síndrome em relatos de médicos antigos no Século 19 (antes de Cotard), como na obra de Etienne Esquirol (1772-1840) "Des maladies mentales: considérées sous les rapports médical, hygiénique et médico-legal" [7]. Ver, em especial, o capítulo sobre "Demonomania" (uma alteração mental que era atribuída aos "demônios" pelos próprios pacientes). 

Esses casos vazios de alterações neurológicas são um desafio enorme para a psiquiatria e toda neurociência. Pois, como é possível haver pacientes sem nenhum tipo de alteração física e, ainda assim, com a presença de sintomas? Há duas possibilidades de explicação apenas: i) a ciência presente não consegue ainda identificar uma causa física por falha nos métodos de detecção ou ii) a causa profunda da sintomatologia da Síndrome de Cotard (e de outras doenças psiquiátricas) não é fisica. A existência de casos com achados neurológicos apenas estabelece uma correlação, mas não uma relação causal inequívoca.

Contribuição espírita

De acordo com o paradigma materialista, a consciência é um produto do cérebro. Logo, não há como escapar da conclusão de que deve existir ao menos uma alteração neurológica (neuroquímica, neuromórfica etc) como causa profunda para todas as doenças mentais. Assim, a existência de casos sintomáticos sem evidências de alteração física constitui uma anomalia para esse paradigma. 

Do ponto de vista espírita, porém, é provável que os sintomas da Síndrome de Cotard sejam causados por uma "infestação psíquica": trata-se da afinidade entre o paciente e um Espírito desencarnado que faz com que o primeiro passe a experimentar as sensações mórbidas do segundo. Há uma sintonia, como no processo mediúnico, porém, o paciente "comunica" os sintomas típicos da entidade perturbada. Porém, é preciso reconhecer que o que faz com que o paciente seja atraído por esse tipo de consciência desencarnada pode ser ainda outra causa

Sim, ela pode ter origem orgânica, o que explicaria os casos em que foi possível identificar correlatos neurológicos. Esses afetam o Espírito do paciente que se desequilibra e sintoniza com algum Espírito em condições de morbidez. Nesse sentido, as alterações não geram diretamente os sintomas. Aliás, sobre isso, nada impede que um indivíduo com uma doença mental fisicamente estabelecida não sofra de uma obsessão, que é responsável por alguns de seus sintomas conforme o estágio da doença.

Porém, esses sintomas podem surgir de um desequilíbrio intrínseco da alma do paciente, com origem claramente espiritual, inclusive por causa de outra obsessão. Esse desequilíbrio conduz ao mesmo estado de sintonia espiritual que faz manifestar os mesmos sintomas. Dessa forma, podemos prever que o afastamento do Espírito obsessor apenas aliviará ou eliminará os efeitos associados à morbidez típica da Síndrome de Cotard, o que também explica o seu caráter transitório, como descrito na literatura [6]. 

Referências

[1] Karol Oliveira. Cadáver ambulante: conheça a síndrome em que a pessoa acredita estar morta. https://www.metropoles.com/saude/cadaver-ambulante-sindrome-morta . Metrópoles(acesso em 2025)

[2] Wikipedia (2025). Cotard's syndrome. https://en.wikipedia.org/wiki/Cotard%27s_syndrome (acesso em 2025).

[3] CIPRIANI, Gabriele, et al. ‘I am dead’: Cotard syndrome and dementia. International journal of psychiatry in clinical practice, 2019, 23.2: 149-156. Link: https://www.academia.edu/download/95018853/13651501.2018.152924820221129-1-1vecjdh.pdf  (acesso em 2025)

[4] SWAMY, N. C.; SANJU, George; MATHEW JAIMON, M. S. An overview of the neurological correlates of Cotard syndrome. The European journal of psychiatry, 2007, 21.2: 99-116. Link: https://scielo.isciii.es/pdf/ejpen/v21n2/original2.pdf (acesso em 2025)

[5] BERRIOS, German E.; LUQUE, Rogelio. Cotard's syndrome: analysis of 100 cases. Acta Psychiatrica Scandinavica, 1995, 91.3: 185-188. Link: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1111/j.1600-0447.1995.tb09764.x (acesso em 2025)

[6] DIEGUEZ, Sebastian. Cotard syndrome. Neurologic-Psychiatric Syndromes in Focus Part II-From Psychiatry to Neurology, 2018, 42: 23-34. 

[7] A versão original e traduzida para o inglês dessa obra de 1838 pode ser encontrada em Internet Archive.

7 de maio de 2023

Diferença entre mediunidade e obsessão

A visão no poço dos mártires por G. Henry Boughton (1833-1905)

Uma questão que pode surgir nos estudos de Espiritismo é sobre a semelhança entre mediunidade e obsessão. Afinal, não são ambas resultado da ação dos Espíritos ? Os conceitos não seriam baseados em um mesmo mecanismo mais fundamental? Não é a mediunidade um estado patológico da mente sobre o qual a obsessão também se explica? Tais questões merecem meditação mais profunda como objetivo de se formular respostas.

Especialistas no assunto reconhecem as dificuldades nesses conceitos. Em seu livro Mediunidade: um ensaio clínico [1], o Dr. Nubor Facure pondera (p. 13):

Doença é uma perturbação no bem-estar físico, psíquico, social e espiritual do indivíduo. Sendo assim, pode-se, como máximo de cuidado ético e respeito ao médium, considerar que certas manifestações clínicas da mediunidade podem ser consideradas como "doença", especialmente naqueles momentos em que sua presença perturba o indivíduo na sua homeostase física e psíquica.

É um ponto de vista que reflete a visão médica: doença é tudo aquilo que pode "perturbar o indivíduo em sua homeostase física e psíquica". 

Entretanto, pode-se argumentar que essa definição leva a se considerar como doença qualquer coisa que perturbe um índivíduo como causa. Assim, alguém abalado em sua saúde com excesso de trabalho, por exemplo, poderia acreditar que trabalho é doença. Portanto, as dificuldades em se lidar com a mediunidade nas suas fases iniciais podem perturbar o indivíduo, sem que isso implique em considerá-la como doença em si.

Segundo Kardec

A palavra "médium" tem uma acepção clara segundo Kardec [2] (Vocabulário Espírita):

MÉDIUM. (do latim, medium, meio, intermediário). Pessoa que pode servir de intermediário entre os Espíritos e os homens.

E a mediunidade é a faculdade dos médiuns. Quanto à obsessão, ela está definida, p. ex., em várias partes das obras de Kardec. Por exemplo em [1], Parágrafo 237 (Capítulo 23, "Da Obsessão")

...a obsessão, isto é, o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. 

Também encontramos definições semelhantes com, p. ex., no Parágrafo 70 (Capítulo 2,  "Escolhos da mediunidade"):

Um dos maiores escolhos da mediunidade é a obsessão, isto é, o domínio que certos Espíritos podem exercer sobre os médiuns, impondo-se-lhes sob nomes apócrifos e impedindo que se comuniquem com outros Espíritos.

Observamos que a interferência entre os dois fenômenos já transparecia a Kardec que estudou a obsessão como uma perturbação ao fenômeno mediúnico.

É importante considerar que a mediunidade se caracteriza como um processo de comunicação. No fenômeno obsessivo (no contexto mediúnico), seu objetivo não é simplesmente comunicar algo, mas agir sobre o médium de maneira a prejudicar a ele e a todos os que dele se servem. Na obsessão, o canal (não só o médium, mas também a linguagem) se transforma em um instrumento para realização de atos em prejuízo ao círculo mediúnico.

Obsessão fora da mediunidade na acepção restrita.

Entretanto, a obsessão também age sobre pessoas que não podemos considerar, em tese, "médiuns". Desde a mais sutil fascinação, até os últimos graus de possessão (conforme as definições que podemos encontrar em [1]), o sujeito obsediado não está na posse completa de suas faculdades cognitivas. Poderíamos caracterizar esse estado de coisas como um fenômeno mediúnico?

Em parte a confusão se deve a distinção entre possíveis significados dados à palavra mediunidade conforme podemos ler em [3] (grifos nossos):

Quando analisamos um texto ou um discurso onde o termo médium aparece, é importante reconhecer em qual desses sentidos está sendo empregado, a fim de se evitarem mal-entendidos e discussões sem fundamento. Assim, por exemplo, a afirmação feita no parágrafo 159 de O Livro dos Médiuns de que “todos [os homens] são quase médiuns” deverá ser entendida apenas na acepção ampla do termo, pois sabemos, pela questão 459 de O Livro dos Espíritos, que todos somos passíveis de receber a influência dos Espíritos, ainda que sob a forma sutil de intuição. Incorreremos em grave equívoco se concluirmos daí que todos somos mais ou menos médiuns no sentido restrito e usual da palavra, ou seja, se julgarmos que todos podemos produzir manifestações ostensivas, tais como a psicofonia, a psicografia, os efeitos físicos etc.

Dessa forma, a existência de possível generalização semântica do termo mediunidade (a acepção ampla) pode levar a conclusões precipitadas se misturada à concepção mais restrita dada acima por Kardec.

Entretanto, essa distinção no nível da linguagem não resolve o problema que nos preocupa aqui. Ele se liga à provável origem comum que ambos os efeitos (mediunidade e obsessão) podem ter.  É por essa razão que o Dr. Nubor Facure pondera [1] (p. 14, grifos nossos):

As doenças mentais são fragilidades a alma e, por isso, facilitadoras da atuação compartilhada de Espíritos, e escancaram as portas para a obsessão. Esses Espíritos são irmãos nossos comprometidos com a ignorância, quase sempre perturbadores, querelentes e exigents de direitos que cobram do paciente perturbado mentalmente. Esse quadro, extremamente comum, constitui uma associação clínica simbiótica de muita gravidade. Acredito que na esquizofrenia, na bipolaridade e nas paranoias diversas, ocorre uma frequente troca ambivalente entre o orgânico e o espiritual. A associação entre a doença mental e uma perturbação espiritual é, a meu ver, a regra na psicopatologia humana.

No fenômeno obsessivo puro ocorre assim uma simbiose entre os dois mundos que correm paralelos. Nesse fenômeno, não é objetivo principal a comunicação, mas uma influência nociva sobre o Espírito do doente. Uma explicação mais completa sobre os paralelos entre obsessão e mediunidade passa necessariamente por uma teoria neurológica da mediunidade. Algumas sugestões interessantes são dadas por N. Facure na obra que aqui citamos.

Fig. 1 Algumas áreas do cérebro. Segundo o Dr. N. Facure, há uma relação íntima entre o tipo de mediunidade e a área do cérebro do médium provavelmente responsável por sua intermediação. Imagem: Wikipedia.

De forma muito sucinta, na proposta de Facure, existe uma grande dependência do fenômeno mediúnico - principalmente se de efeito intelectual - com o cérebro. Essa dependência é tão grande a ponto de ser talvez possível mapear tipos de mediundidade conforme áreas no cérebro especializadas pela manfestação da consciência. Por exemplo, no chamado "lóbulo frontal" (Fig. 1), vias neurais por onde trafegam as informações destinadas às funções superiores da cognição, a incidência da mediunidade é responsável por fenômenos comunicativos mais elevados (psicografia, psicofonia etc) [4]:

Pelo exposto, podemos compreender que fenômenos como a psicografia, a vidência, a audiência e a fala mediúnica, devem implicar uma participação do córtex do médium já que aqui se situam áreas para a escrita, a visão, a audição e a fala.

Em outras regiões do cérebro - onde estão os circuitos ligados às manifestações mais primitivas e ligadas às sensações - eventual incidência da faculdade pode levar a outros tipos de fenômenos. Por exemplo, o médium sentir as mesmas sensações do Espírito que dele se aproxima. É o que descreve N. Facure com relação ao Tálamo, uma estrutura localizada no chamado "diencéfalo", uma estrutura localizada na base do cérebro [4]:

É possível que muitas das sensações somáticas referidas pelos médiuns, que dizem perceber a aproximação de entidades espirituais, como se estes lhes estivessem tocando o corpo, seja efeito de estímulos talâmicos.

Nesse caso, pela ação do córtex do médium os estímulos espirituais podem ser facilitados ou inibidos pela aceitação ou pela desatenção do médium, bem como por efeito de estados emocionais não disciplinados pelo médium.

Podemos especular que, por não terem carácter comunicativo, tais vias não conscientes podem se manifestar como fenômenos obsessivos. 

Para que o leitor possa fazer uma ideia mais justa do impacto e relevância dessa teoria, consideremos, por exemplo, o que a ciência descreve com as áreas do cérebro responsáveis pela sexualidade [5]:

O comportamento sexual é regulado por estruturas subcorticais, como o hipotálamo, tronco cerebral e medula espinhal, e várias áreas cerebrais corticais que atuam como uma orquestra para ajustar com precisão esse comportamento primitivo, complexo e versátil. No nível central, os sistemas dopaminérgicos e serotoninérgicos parecem desempenhar um papel significativo em vários fatores da resposta sexual, embora os sistemas adrenérgicos, colinérgicos e outros transmissores de neuropeptídeos também possam contribuir.

Agora, imaginemos que tais circuitos sejam em parte afetados pela mediunidade em certo grau, a ponto de se tornar um fenômeno obsessivo. Se esse é o caso, quantas pessoas no mundo, portadoras de distúrbios sexuais ainda pouco compreendidos (citamos, por exemplo, a Pedofilia mas poderíamos falar em inúmeras parafilias) não poderiam estar de fato sob influência obsessiva ? Quantas, consideradas incuráveis, não poderiam se beneficiar de um tratamento que considerasse os aspectos espirituais envolvidos? 

O assunto assim é de imensa importância para a Humanidade. 

Referências

[1] N. Facure (2014). Mediunidade, um ensaio clínico. Ed. Allan Kardec. Campinas, SP.

[2] A. Kardec (1944).O Livro dos Médiuns. 58a Edição. Ed. FEB. Tradução Guillon Ribeiro.

[3] S.S. Chibeni e C. S. Chibeni. Estudo sobre mediunidade. Reformador de agosto de 1997, pp. 240-43 e 253-55. Federação Espírita Brasileira. Uma versão acessível deste trabalho pode ser lido em: 

[4] N. Facure. Neurofisiologia da mediunidade. Link:

[5] S. Calabrò et al (2019). Neuroanatomy and function of human sexual behavior: A neglected or unknown issue?. Brain and Behavior, v. 9, n. 12, p. e01389. Link: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/brb3.1389