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7 de julho de 2013

Entrevista com Ricardo Monezi (Parte II)


Para acessar a primeira parte da entrevista, clique aqui.

Apresentamos aqui a segunda parte em áudio de uma entrevista com o Dr. Ricardo Monezi, conhecido pesquisador dos efeitos da imposição de mãos, em particular do uso do Reiki. 

Ricardo defendeu recentemente sua tese de doutorado "Efeitos Psicofisiológicos da Prática do Reiki em Idosos com Sintomas de Estresse: Estudo Placebo e Randomizado" pela Universidade Federal de São Paulo (Escola Paulista de Medicina). Para um resumo do trabalho ver a primeira parte da entrevista (1).

Para mais informações deste blog sobre a prática de imposição de mãos e seus efeitos ver (2) e (3).

Segunda parte da entrevista (áudio).

Alguns trechos da entrevista
Hoje eu diria que o pesquisador que tem, entre aspas, essa coragem, para não dizer loucura para se envolver com temas que, há bem pouco tempo eram polêmicos, mas que são bem interessantes..., ele vai ter que ler muito e não ler apenas sobre a imposição de mãos, mas quando pensar em imposição de mãos, ela vai ter que pensar em aspectos da religiosidade relativa à imposição de mãos, ela vai ter que pensar em aspectos históricos da imposição de mãos... 
O grande desafio agora é projetar estudos no pós-doutorado que tenham uma metodologia mais rigorosa  e que buscam sanar as arestas que foram deixadas abertas com esse trabalho... Eu não creio em abandonar esse caminho, mesmo porque, muitas vezes, não somos nós que escolhemos o caminho, mas ele que nos escolhe...
Hoje em dia você tem muitos trabalhos que falam da importância de se realizar trabalhos que comparem técnicas diferentes que estejam dentro de um mesmo eixo..., acho que um grande pensamento para um projeto de pós doc seria pegar diferentes técnicas de imposição de mãos e fazer estudos comparativos...
Espiritualidade é o que nos reconecta, é o que nos faz vivos, é o que nos dá a vida...A espiritualidade é o fator que promove a vida..., é o que dá apoio à sociedade. Hoje em dia a ciência, cada vez mais reconhece a espiritualidade como um fator chave, não apenas para o indivíduo, mas para a sociedade como um todo, para o planeta...
Para mais informações sobre o trabalho ver também (4).

Ver também:

12 de junho de 2013

Entrevista com Ricardo Monezi (Parte I)


Para acessar a segunda parte da entrevista, clique aqui.
Apresentamos a partir deste post, a primeira parte em áudio de uma entrevista com o Dr. Ricardo Monezi, conhecido pesquisador dos efeitos da imposição de mãos, em particular do uso do Reiki. 

Ricardo defendeu recentemente sua tese de doutorado "Efeitos Psicofisiológicos da Prática do Reiki em Idosos com Sintomas de Estresse: Estudo Placebo e Randomizado" pela Universidade Federal de São Paulo (Escola Paulista de Medicina). Para um resumo do trabalho ver (1).

O trabalho do Ricardo é um divisor de águas no Brasil quanto ao estudo de efeitos de técnicas de imposição e mãos por meio de métodos sistemáticos. Nesta primeira parte da entrevista, ele fala sobre o trabalho de sua tese de doutorado, sobre os seus principais resultados e dificuldades, o que pode ser importante para aqueles que quiserem iniciar nessa área de investigação.

Já tivemos a chance de discutir anteriormente as dificuldades envolvidas na investigação de efeitos do tipo "imposição de mãos" (ver post: "Algumas considerações sobre o passe"). Sem dúvida, elas são enormes e vão desde a própria definição de "doença" até os procedimentos experimentais que devem ser usados para sua investigação, que tem como escopo o elemento humano. Em que pese os estudos com animais, a validação dos efeitos de imposição de mãos em humanos é particularmente delicada, por causa de inúmeros efeitos adversos e particularidades do ambiente de investigação (necessidade de se aplicar repetidamente procedimentos que, muitas vezes, não são de fácil aceitação pelos humanos, dificuldades na análise dos dados, variações incontroláveis no ambiente etc).  

Junte a isso tudo o preconceito generalizado existente no ambiente acadêmico e temos literalmente uma das áreas de pesquisa mais difíceis que existem no campo das ciências médicas. Por isso, consideramos o trabalho do Ricardo Monezi um marco.

Primeira parte da entrevista (áudio).

Alguns trechos da entrevista
"Ambos os grupos tiveram alguns resultados positivos. Mas, a performance do Reiki foi superior, demonstrando que existe uma diferença entre o simples tocar e o tocar com a técnica".
 "Um resultado que chama muito a atenção é o resultado em relação à Espiritualidade, onde a gente viu o comportamento do grupo Reiki extremamente diverso do grupo placebo; mas me chamou bastante a atenção os resultados relativos à temperatura e a eletromiografia do músculo frontal".
 "A dificuldade principal é a dificuldade metodológica...A questão de se fazer um grupo placebo é que é uma coisa complicada....Como, por exemplo, fazer um grupo placebo para meditação? Simplesmente pedir para a pessoa esvaziar a mente, ou focar o seu pensamento em um determinado ponto? Isso é muito complicado...E na questão da imposição de mãos um grande desafio é ajustar a metodologia, o desafio é o controle das variáveis..."
"A questão de você entender que o modelo de cuidado não é unidimensional, ele é multidimensional..., você está lidando com um ser humano que tem dimensões e aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais, ele tem os seus próprios paradigmas, os seus dogmas, ele tem um vida e uma estória de vida".

Na segunda parte: recomendações de Ricardo Monezi para futuros investigadores do efeito da imposição de mãos, projetos futuros e espiritualidade na visão do entrevistado. Aguardem!

Nota

(1) Resumo: O estresse é como um desvio da homeostase, podendo contribuir para o desenvolvimento de uma série de sintomas que podem representar um prejuízo à saúde do idoso. Essa crescente parcela da população mundial tem procurado práticas integrativas e complementares como o Reiki, técnica de imposição de mãos, para o controle de doenças crônicas e melhora do bem estar. Com o objetivo de avaliar se a terapêutica Reiki poderia produzir alterações psicofisiológicas em idosos com sintomas de estresse, este estudo, que durou oito semanas, mensurou, em um grupo de voluntários que receberam Reiki e um grupo que recebeu um tratamento Placebo, respostas psicológicas como níveis de estresse, ansiedade, depressão, percepções de tensão, bem estar e qualidade de vida, além de respostas fisiológicas como temperatura periférica, tensão muscular e condutância elétrica da pele. O conjunto dos resultados obtidos sugere que a terapêutica Reiki produz alterações psicofisiológicas em idosos compatíveis com uma redução significativa de estresse. (tese de Doutorado "Efeitos Psicofisiológicos da Prática do Reiki em Idosos com Sintomas de Estresse: Estudo Placebo e Randomizado", UNIFESP, 2013 )

Ver também:

12 de junho de 2011

Entrevista II - 2/2 - William Bengston e a pesquisa de curas por imposição das mãos (passes de cura)


2a. Parte da Entrevista com o Dr. W. Bengston.

EE 8 - O Sr. acha que o mesmo mecanismo que explique o passe pode estar envolvido em outros tipos de cura a distância (obtido com médiuns de cura como, por exemplo, João de Abadiânia no Brasil)?

WB - Não tenho experiência em comparar técnicas diferentes de cura. As que uso no meu trabalho são difíceis de dominar e exigem compromisso da parte da pessoa sendo treinada. Já ouvi falar de outros métodos que são aparentemente mais fáceis de se praticar. É uma interessante questão saber se diferentes métodos resultam em diferentes resultados.

EE 9 - Franz A. Mesmer (1734-1815) acreditava que um tipo de fluido era trocado entre o passista e seu paciente através do que ele chamou 'magnetismo animal'. O que o Sr. acha desta teoria?

WB - Não há, certamente, troca de um fluido no sentido convencional do termo. E digo mais, não acho que a cura ocorra por qualquer tipo de 'efeito de campo'. Em alguns de meus experimentos, ratos foram curados de câncer, ratos usados como controle foram curados e nada no meio foi afetado. Se as curas resultassem da ação de algum campo, tais resultados não fariam muito sentido.

EE 10 - No Brasil, muitos grupos espíritas usam passes ou a imposição das mãos como prática nascida nos tempos de Mesmer no alvorecer do século XIX. O objetivo é promover o equilíbrio psicológico aos que frequentam reunões espíritas. O Sr. acha que tais práticas - por extensão - podem ter algum efeito no humor dos indivíduos? Se sim, o Sr. acredita que não se pode defender a idéia da sugestão envolvida no efeito?

WB - Acredito fortemente que a imposição de mãos não é apenas para se obter cura de doenças. Já vi e ouvi muitos casos onde a prática pode trazer benefícios psicológicos também. Certamente há muita gente que aprendeu minhas técnicas de passes e que reportam terem experimentado benefícios dessa natureza.

EE 11 - Não obstante todo o sucesso e experiência no assunto, por que tanta gente (particularmente os acadêmicos) não se convenceram ainda?

WB - Gente que ainda não está convencida, não olhou ainda os dados. Nesse ponto, mesmo um cético como eu mesmo, deve concluir que, se formos levar em conta os dados, a questão sobre se ocorre cura ou não não é interessante. A questão realmente importante é sobre o mecanismo, sobre o que aumenta ou diminui a eficácia da cura, sobre se o processo de cura pode ser ensinado, ou seja, questões desse tipo. A questão sobre se você deve acreditar nas curas faz tanto sentido para mim como a questão sobre se você deve ou não acreditar na gravidade. 

EE 12- Na sua opinião, o que se deve fazer para mudar a tendência cética em relação à cura por meio de passes?

WB - Para realmente mudar as coisas, precisamos de aplicações práticas.  Se, por exemplo, a capacidade de cura pode ser armazenada e reproduzida sem a presença do passista, então, talvez ela possa ter aplicações maiores. Se a imposição de mãos estimula algo no corpo, tal como o sistema imune e esse estímulo possa ser reproduzido sem o passista, teremos aplicações bem interessantes. Estamos trabalhando nisso agora.

The Energy Cure: Unraveling the Mystery of Hands-on Healing.
(Título: Cura energética:  desvendando os mistérios da cura pelas mãos) Editora: Sounds True.
Para saber mais (artigos científicos em inglês do Dr. Bengston):

"Spirituality, Connection, and Healing with Intent: Some Reflections on Cancer Experiments on Laboratory Mice." Forthcoming in Lisa Miller (ed.), Oxford Handbook of Spirituality and Psychology. Oxford University Press, 2011. Trad. título: Espiritualidade, Conectividade e cura com intenção: algumas reflexões sobre experimentos de curas de câncer em ratos de laboratório.

"Breakthrough: Clues to Healing with Intention." Edge Science, no.2, January/March 2010, p.5-9. www.scientificexploration.org/edgescience/edgescience_02.pdf. Trad. título: Novidade: pistas a respeito de curas com intenção.

"The Healing Connection: EEG Harmonics, Entrainment, and Schumann's Resonances."Journal of Scientific Exploration, vol. 24, no. 4,Winter 2010, pp. 655-666. (with Luke Hendricks and Jay Gunkelman). Trad. título: Correlação nas curas: Harmônicos de Eletroencefalograma, arrastamentos e ressonâncias de Schumann.

"Anomalous DC Magnetic Field Activity during a Bioenergy Healing Experiment." Journal of Scientific Exploration, vol. 24, no. 3, pp. 397-410, 2010. (with Margaret Moga). Trad. título: Atividade de campo magnético DC anômalo em experimento de curas bioenergéticas.

"Some Patterns of Acceptance of Anomalies." The Explorer, vol.22, no.3, Spring 2009, p.7-9. Trad. título: Alguns padrões de aceitação de anomalias.

"Can Healing Be Taught?" Explore, vol 4(3), pp. 197-200, May/June 2008. (with Don Murphy). Trad. Título: Pode-se ensinar a curar (com as mãos) ?

29 de maio de 2011

Entrevista II -1/2 - William Bengston e a pesquisa de curas por imposição das mãos (passes de cura)

Seria possível aprofundar a questão sobre o efeito da 'imposição das mãos' através de métodos experimentais? O prof. Willian Bengston gentilmente respondeu-nos a um conjunto de 12 questões que serão apresentadas em 2 posts a começar deste. O prof. Bengston é veterano pesquisador do efeito da imposição de mãos (hand-on healing) com funções terapêuticas, tendo já publicado inúmeros artigos científicos sobre o assunto.

Traduzimos abaixo um extrato de sua página pessoal que utilizamos aqui para apresentá-lo.
Willian F. Bengston (Bill) é professor de sociologia no St. Josephs College em Nova York, EUA. Doutorou-se na Universidade de Fordham, Nova York, em 1980. Suas atividades profissionais 'diurnas' incluem métodos de pesquisa e estatística.  
Durante muitos anos, Bill realizou pesquisa com as chamadas 'curas anômalas' e provou a eficiência de uma técnica desenvolvida por ele a partir de um teste experimental controlado com 10 animais e que foi conduzido em 5 laboratórios médicos. Sua pesquisa com esse tipo de fenômeno demonstraram com sucesso curas de tumores mamários induzidos por metilcolantreno em ratos por uma técnica de imposição de mãos que ele desenvolveu. Ele também investigou correlações dessas curas com micropulsações geomagnéticas e harmônicos em EEG (eletroencefalogramas).
O Dr. Bengston não oferece tratamentos de cura, diagnósticos médicos ou quaisquer tipos de consultas relacionadas à saúde ou tratamentos psiquiátricos. Seu tempo e esforço é dedicado a pesquisa sobre curas com as mãos (passes) e educação. 
Dr. Bengston tem publicações no Journal of Scientific Exploration, o Journal of Alternative and Complementary Medicine e a revista Explore. Além disso, deu várias palestras por todos os EUA e Europa. Bill é membro da Society of Scientific Explorarion (SSE) desde 1999 e, presentemente (2011), é seu presidente. Junto com Sylvia Fraser escreveu sobre suas experiências de cura na obra The Energy Cure: Unraveling the Mystery of Hands-on Healing, publicado pela editora Sounds True.
Para mais informações (em inglês), consulte sua página: www.bengstonresearch.com/

OBSERVAÇÃO: Como a 'imposição de mãos' é conhecida pelos espíritas como 'passe' (embora a aplicação para realização de curas seja minoritária), utilizamos os dois termos na tradução de forma equivalente por falta de outra palavra. Assim, onde estiver 'passe', lê-se 'passe de cura'. Termos como 'healer' e 'healee' também foram adaptados para facilitar a compreensão.

Entrevista

EE 1 - Como o Sr. se interessou pelo assunto de cura através das mãos?

WB - Fui atraído ao assunto de cura pelas mãos ao ler sobre uma incrível pesquisa feita por Bernard Grad na Universidade McGill entre 1950 e 1960. Trabalhando com o médium de curas Oskar Estebany, Grad demonstrou a aceleração significativa de crescimento de plantas e cicatrização de feridas em ratos. Tais experimentos me fascinaram, já que deslocavam tais curas do âmbito das piadas de consultório para ambientes mais controlados. Essa pesquisa foi claramente minha inspiração para continuar a pesquisa laboratorial do assunto.

EE  2 - Como o Sr. chegou a conclusão de que esse efeito nada tinha a ver com a fé ou postura religiosa da parte do candidato a passista?

WB - Meus experimentos foram feitos com voluntários que não acreditavam no efeito (incluindo eu mesmo) e que não tinham nenhum conhecimento prévio sobre essas curas ou de que se tratasse de um efeito real. Tais voluntários atuaram sobre indivíduos que também não tinham qualquer crença. Esses indivíduos eram, inclusive, ratos que tinham sido deliberadamente infectados com câncer. Desta forma, as curas foram demonstradas em situações onde nem o passista nem seus alvos tinham qualquer crença.
   
EE 3 - Mas o Sr.  não acha que a fé pode melhorar o desejo ou a intenção e, assim, aumentar o poder de cura por algum tipo de 'efeito de segunda ordem' ?

Já presenciei centenas de casos clínicos de curas por imposição de mãos feitos tanto por gente experiente ou não, sobre pacientes crentes e não crentes. Especulo que, 'se tudo o mais se mantiver igual', tais crenças tem, na verdade, um efeito retardador na eficácia da cura. Acho que a crença induz um tipo de tendência de 'se forçar' , que é uma tentativa de se reforçar a crença existente. Tal esforço traz em cena a mente consciente e o ego que, suspeito eu, não conseguem aumentar o poder de cura. Suspeito que o processo de cura por passes seja semelhante ao processo de cura em circunstâncias mais comuns, e, em tais casos, concentração ou qualquer coisa parecida não é necessária ou mesmo desejável. 

EE 4 - O Sr. acha que qualquer pessoa pode aprender a curar através de passes?

WB - Essa é uma questão interessante. Escrevi um artigo sobre ela em conjunto com um amigo biólogo, Don Murphy, que saiu no jornal Explore em 2008.  Nesse trabalho, salientamos que ninguém tem dados históricos sobre a eficácia de se ensinar os passes. Isto é, embora seja verdade que virtualmente todos os passistas aprenderam sozinhos, não há evidências de que o ensino de uma maneira particular de se realizar o passe melhore o processo de cura. Muita gente ficou enfurecida comigo por causa desse trabalho, que achei bem interessante. Para mim fica claro que existe um monte de crenças (desnecessárias) em torno do processo.

EE 5 - De acordo com sua experiência, qual o mecanismo mais provável envolvido na cura pelas mãos?

WB - Não faço ideia desse mecanismo, essa é a questão crucial! Acho que não se trata de um tipo de 'energia', mas sim troca de informação no processo de cura. Da mesma forma que temos uma quantidade enorme de troca de informação no processos normais biologicos (p. ex., na digestão, supressão de doenças etc), acho que o paciente depleta-se dessa informação de alguma forma durante a doença. No caso do câncer, por exemplo, o sistema imunológico em mamíferos funciona de forma contínua, mas, algumas vezes, o câncer predomina. Acho que o processo de cura por passes pode fornecer essa informação ao corpo que, então, atinge a cura por si próprio.

EE 6 - É possível conseguir o efeito de cura sem impor as mãos?

WB - A cura não parece ser afetada pela distância. Nos experimentos em micropulsações geomagnéticas (com Margaret Moga), obtivemos o mesmo efeito tanto a duas polegadas como a 2 mil milhas de distância. Da mesma forma, animais podem ser curados a grandes distâncias. É um fato interessante também que o poder de cura possa ser armazenado em alguns materiais. Por exemplo, Bernard Grad descobriu que Estebany segurava algodão que, depois, poderia ser usado para obter curas. Trabalho presentemente em alguns experimentos relacionados a isso.


J. Benveniste (1935-2004).
EE 7 - Na resposta da questão anterior, o Sr. disse que o 'poder de cura' pode ser armazenado em materiais. Ele poderia ser armazenado na água? Pergunto isso por que, nos experimentos de Jacques Benveniste, que tiveram como objetivo demonstrar a eficácia de soluções homeopáticas, descobriu-se que os resultados só poderiam ser replicados na presença de certas pessoas. Talvez esse tipo de 'efeito do experimentador' e a cura por meio das mãos tenham alguma causa em comum que, ultimamente, pode ser relacionada à eficácia dos preparados homeopáticos.


Tenho bastante certeza que se pode armazenar essa capacidade na água, embora isso represente um problema metodológico difícil. Em um dos meus experimentos, ratos eram tratados apenas com água desse tipo e foram curados. O problema metodológico é, dada a existência de ressonância conectiva, não sabemos se isso ocorreu por causa da água ou porque os ratos pertenciam ao grupo de geral conectado. Em suma, suponho que a água em si funciona.

Trabalhei com Jacques Benveniste em seu laboratório em Paris. Foi bem interessante. Ele ficou bem chateado quando viu que os efeitos que ele tinha descoberto somente ocorriam quando certas pessoas estavam no laboratório. Disse a ele que isso era uma descoberta incrível com implicações igualmente incríveis, mas ele não se mostrou animado com isso. Acho que ele pensou que o efeito que tinha descoberto era realmente independente do observador.

Continua no próximo post.