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1 de novembro de 2015

No espírito das manifestações psíquicas: em direção a uma teoria espíritas dos fenômenos paranormais.


 Se todo efeito tem uma causa, 
todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente.
 (A. Kardec, 
"O Espiritismo em sua mais simples expressão", 
história do Espiritismo.)

Portanto nós também, pois que estamos rodeados 
de uma tão grande nuvem de testemunhas, 
deixemos todo o embaraço, e o pecado 
que tão de perto nos rodeia, 
e corramos com paciência 
a carreira que nos está proposta(Paulo, Heb. 12:1)

Debates recentes sobre a natureza e a causa de muitos fenômenos psíquicos ficaram polarizados entre duas explicações antagônicas. De um lado, os apoiadores do chamado "super-psi" buscam explicar todos os eventos hipotetizando a existência de "superpoderes" humanos ainda desconhecidos, que seriam responsáveis por todos os eventos. Por outro lado, proponentes da ligação homem-espírito explicam muitos fatos como uma interação entre uma força desconhecida da natureza - os Espíritos - e a mente humana. Além disso, a existência dos Espíritos está diretamente ligada à noção de sobrevivência, portanto, espiritualistas modernos e espíritas são chamados  "sobrevivencialistas".

Muito do que se lê sobre super-psi foi criado durante o aparecimento da "Metapsíquica" (1) como uma rejeição às explicações espiritualistas em termos de influência dos Espíritos (Ver resenha que escrevemos sobre o "Livro de Eugene Osty sobre as 'Faculdades Supranormais'"). Naquela época, pesquisadores das ciências psíquicas buscavam aceitação científica (isto é, queriam ser aceitos academicamente), de forma que evitavam a todo custo o que ainda hoje é considerado uma explicação "não naturalista": a existência dos Espíritos. Entretanto, a ideia de uma "super mente" resulta em uma consequência simples, mas frequentemente esquecida: a falta de versões modernas para antigos surtos de "mesas girantes", "raps", materializações e mesmo ocorrências menos expressivas como a clarividência sonambúlica (que foi estudada por A. Kardec no século XIX e também por muitos outros pioneiros), além do mesmerismo. Se super-psi realmente existe, é preciso explicar sua falta hoje em dia diante do fato de que a população mundial aumentou desde o século XIX.

Por outro lado, é mais fácil reconhecer a necessidade de uma causa externa e necessária para iniciar e manter o fenômeno. Essa causa foi corretamente identificada nos Espíritos. Muitos dizem que a ideia de mentes independentes flutuando ao nosso redor e provendo o "hardware" para vida após a morte ainda precisa ser provada. Entretanto, desde que são forças muito sutis, devemos proceder de forma mais científica e admitir sua existência para medir as consequências.  

Partículas virtuais e portadores de informação.

Na física, as "partículas mediadoras" ou "portadores de força" (2) são responsabilizadas por muitas das forças da Natureza. As assim chamadas "partículas virtuais" (3) não são observáveis diretamente, mas são elementos importantes que existem em muitos eventos físicos a envolver forças fundamentais. Não há distinção entre partículas "reais" e "virtuais", exceto pelo fato de as últimas terem um tempo de vida muito mais curto do que as primeiras. Entretanto, as características únicas do mundo quântico permitem que as "partículas virtuais" comportarem-se de forma não autorizada às reais - por exemplo - conforme dizem as interpretações da teoria, partículas virtuais podem viajar para trás no tempo. Partículas virtuais são constantemente criadas e destruídas no vácuo.

Essa comparação é apenas um metáfora imaginável para explicar a regra dos Espíritos nos fenômenos psíquicos: são os elementos mediadores necessários para dar origem e manter todos os fenômenos psíquicos. Espíritos são os "portadores de informação" para certos seres humanos que podem entrar em contato com eles.
Um diagrama de Feynman mostrando a troca de um fóton virtual em uma interação elétron-elétron. A ideia de "partículas virtuais" é uma metáfora para a regra desempenhada pelos Espíritos nos fenômenos psíquicos como "portadores" de informação para muitos eventos "psi".
Parte do conteúdo "super-psi" associado a eventos como "experiências de quase morte" (EQM) ou "experiências fora do corpo" (EFC) são totalmente devidas a nossa própria essência espiritual. Portanto, a interação entre a natureza espiritual do ser humano e as forças espirituais é certamente a melhor hipóteses de partida para a variedade e intensidade das experiências psíquicas em geral. Alguns exemplos são comentados abaixo.

Exemplos 

Consultas psíquicas. O caráter não convencional ou controverso de muitas descrições que reportam consultas a médiuns, por exemplo, "leituras" de fotografias, podem ser explicadas assumindo que médiuns são diretamente assistidos pelos Espíritos. É necessário admitir que estamos cercados por "nuvens de testemunhas" ou, como lemos em (4):
Os Espíritos estão em toda parte, ao nosso lado, acotove­lando-nos e observando-nos sem cessar. Por sua presença in­cessante entre nós, eles são os agentes de diversos fenôme­nos, desempenham um papel importante no mundo moral, e, até certo ponto, no físico; constituem, se o podemos dizer, uma das forças da Natureza.
Daí vem esse poder misterioso que certos médiuns têm em devassar o futuro, em saber as circunstâncias de um assassinato, o caráter de uma pessoa falecida etc. Entretanto, muito ainda precisa ser estudado sobre o mecanismo do conhecimento mediúnico: os Espíritos acessam as memórias internas dos médiuns a fim de construir uma mensagem simbólica que é reinterpretada pela mente do médium (também um Espírito) com várias distorções. Tal é a fonte das frequentes imprecisões nos relatos mediúnicos.

Acesso anômalo à informação de lugares distantes. Embora as EFCs sejam invocadas para explicar o acesso oculto de informação de lugares distantes, não devemos desprezar o papel de "orientação" desempenhado pelos Espíritos. Alguns médiuns brasileiros (um exemplo é Yvonne Pereira) reportaram ter permissão apenas para vistar alguns lugares sob supervisão de seus guias espirituais. Portanto, muito médiuns não podem controlar para onde vão: o caráter incontrolável da experiência psi está diretamente relacionado à influência (externa) exercida pelos Espíritos.

Ausência de "raps" e mesas girantes (6). No passado, o fenômeno das mesas girantes deu origem ao movimento espiritualista. "Raps" e outros efeitos físicos foram historicamente relatados nos Estados Unidos (1848) de onde ganharam o mundo. Isso foi descrito como uma invasão organizada (5) de tão comuns que eram os eventos. Por que o silêncio hoje? Novamente, a explicação está nos Espíritos. As condições para a existência de tal "invasão" não mais existem, eles deixaram de apoiar os fenômenos, embora alguns eventos espalhados apareçam de tempos em tempos (7), principalmente na forma do assim chamado "poltergeist". Esse são de novo fenômenos bastante incontroláveis, que surgem tão repentinamente como desaparecem. Na sua forma "benigna", efeitos físicos ainda existem hoje em dia como manifestações de mediunidade de cura.

Falha em se replicar a telepatia e outros testes parapsicológicos. Desde que a mente humana não é um sistema isolado, mas sofre a influência tanto das redondezas físicas como espirituais, os Espíritos podem ser responsabilizados por muitas falhas na replicação de testes parapsicológicos. Não devemos limitar a influência dos Espíritos aos médiuns reconhecidos. De fato, qualquer pessoa pode ser influenciada por Espíritos dentro de certo grau.  Aqueles que têm maior nível de influência são chamados médiuns. Desde que Espíritos são independentes, eles podem aceitar a colaboração em um dado experimento (não obstante a ignorância do pesquisador de sua influência) e, em tais casos, os resultados serão muito bons. Acrescente a isso a necessidade de sintonia entre os Espíritos e os participantes: a simples presença dos Espíritos no ambiente físico do experimento não é garantia de sucesso. 
A telepatia é frequentemente vista como uma interação "mente-mente". Entretanto, dada a natureza espiritual do homem, não se pode desprezar o papel importante que os Espíritos podem ter em experimentos de telepatia. Como "portadores de informação", eles podem aumentar ou diminuir o nível de informação trocada entre participantes do experimento.
Palavras finais 

As duas causas, natureza espiritual da mente humana e a influência dos Espíritos, não podem ser separadas quando uma explicação para os muitos fenômenos psíquicos deve ser dada. De fato, elas são complementares: a capacidade dos médiuns em realizar um "ato psíquico" é bastante modificada pela ação e intervenção de um Espírito. Não somente isso, os Espíritos realizam controle direto, não obstante o desejo contrário do médium. Embora seja possível encontrar exemplos em que a habilidade do médium é a causa principal (por exemplo, durante EFCs e EQMs), em muitos desses casos, Espíritos guiam e exercem controle. Em resumo, eventos psíquicos são maximizados todas as vezes que os seguintes ingredientes estão presentes (7):
  • Uma pessoa capaz de entrar em contato com Espíritos (um médium);
  • A presença de um ou vários Espíritos;
  • Uma "sintonia" ideal entre a pessoa e o(s) Espírito(s);
  • Se controle máximo é exigido, um acordo com o(s) Espírito(s) deve ser conseguido primeiro, quando então a reprodução do evento será alcançada. 
A intenção do experimentador e sua presença (o assim chamado "Efeito do Experimentador", 8) podem ultimamente ser associados aos Espíritos. Intenções negativas ou positivas requerem estados mentais negativos ou positivos que agem como verdadeiras "evocações"; portanto, o ambiente se torna naturalmente favorável ou não a determinado resultado experimental de muitos testes.
A teoria do controle requer que todas as causas necessárias e suficientes para um dado fenômeno devem ser reconhecidas e propriamente tratadas. Portanto, a replicabilidade ou reprodutibilidade de um experimento psi somente acontecerá quando os Espíritos forem levados em consideração com causas necessárias.  
O que escrevemos aqui foi baseado em parte em muitos ensinos dos Espíritos sobre a questão que estão disponíveis na literatura espírita (de Kardec e de outras fontes nacionais).

Referências

(1) Ver C. Richet (1923) "Mediums and Metapsychics" published in Charles Richet's "Thirty Years of Psychical Research", London: W. Collins Sons & Co. Ltd, disponível aqui: http://www.survivalafterdeath.info/articles/richet/mediums.htm



(4) Kardec A. "O que é Espiritismo?", Capítulo II - Noções elementares de Espiritismo: Sobre Espíritos. 18 Parágrafo.

(5) Doyle A. C. (2007). "The history of Spiritualism". Book Tree.

(6)  Colborn, M.L.C. (2007). The decline effect in spontaneous and experimental psychical research. JSPR 71, 1-22

(6) Um caso recente ocorreu no Brasil. Vários outros são descritos aqui

(7) Para saber mais, leia "O livro dos médiuns" por A. Kardec. Uma versão online pode ser lida aqui.

(8) https://en.wikipedia.org/wiki/Observer-expectancy_effect

3 de junho de 2012

O que se deve entender por 'fenômenos espirituais'.


Exemplo de 'música psicográfica' por Rosemary Brown atribuído ao Espírito de F. Chopin. Este é um exemplo genuíno de 'fenômeno espiritual' que demonstra a possibilidade de intercâmbio entre dois mundos.  

Em um post anterior (1), discutimos com algum detalhe as dificuldades que existem na compreensão de palavras relacionadas a Espírito, perispírito, aura e 'corpo bioplasmático'. Por razões didáticas, é interessante detalhar ainda mais as questões semânticas, a fim de que fique claro o que seria o objeto de estudo de interesse principal da ciência espírita.

Também vimos em (2), obstáculos comuns que se impõem à pesquisa da realidade da sobrevivência e da existência do Espírito. Dentre eles estão as tentativas de se 'detectar' ou 'medir' o Espírito. Em que pese a possibilidade de se encontrar rastros materiais para o terceiro corpo que forma a individualidade humana, há que se considerar que o Espírito, por definição, não pode ser observado diretamente pelos sentidos e, portanto, não está sujeito, para sua apreensão, às dificuldades inerentes do elemento material. Esse ponto crítico está na raiz do desenvolvimento das ciências psíquicas e no reconhecimento do Espírito como um princípio independente da matéria.

Por outro lado, como devemos interpretar isso diante de inúmeros 'efeitos físicos' que são apresentados como evidências de 'fenômenos espirituais'? Seria isso um erro? Aqui temos uma dificuldade inerentemente conceitual e ilustramos isso por meio de um exemplo.

Escrita direta e psicografia

As manifestações mediúnicas que se tornaram conhecidas desde o fenômeno de Hydesville em 1840 apresentaram-se sempre como processos de comunicação par excellence. Dentre elas, a escrita direta e a psicografia destacam-se como método através do qual mensagens de variado conteúdo são transmitidas por meio de médiuns sejam de efeitos físicos em um caso (escrita direta) ou de efeitos intelectuais (psicógrafos) em outro.  

Já apresentamos um exemplo de escrita direta feita por Tom Harrison (3) através da médium de materializações Minnie Harrison. Por meio desse fenômeno um lápis, caneta ou giz é movimentado no ar (seja no interior de uma caixa ou de forma livre) escrevendo mensagens. No início das manifestações, o fenômeno era obtido também quando o lápis era preso a uma cesta (4). A escrita direta também foi chamada de pneumatografia por A. Kardec (5)

Já o fenômeno de psicografia representa uma evolução do processo de comunicação (4) que se iniciou pela tiptologia simples ou a linguagem das pancadas ('raps'). Na psicografia, o médium escreve diretamente a mensagem sob influência de um Espírito. Embora as diferenças marcantes no processo de obtenção da mensagem, está claro que se trata de um processo de comunicação através do qual uma mensagem (então inexistente) é transmitida ao meio de sua recepção.

Exemplo

Diante da possibilidade de se obter mensagens tanto por meio da escrita direta como por meio da psicografia, podemos nos perguntar: qual a diferença do ponto de vista de quantidade de informação entre um processo e outro? Imaginemos dois médiuns, um de efeitos físicos e outro psicógrafo que transmitem sucessivamente frases em determinada ordem que, juntas formam um texto. O conteúdo 'espiritual' da mensagem estará no contexto da mensagem, nas suas várias características linguísticas: idioma em que é produzida (o que implica em uma sintaxe e numa semântica específica desse idioma), de sua pragmática (significados dependentes do contexto extralinguístico) e  intenção (muito mais que uma mensagem, mas a representação de um ato linguístico).






Porém, muitos se deixaram levar pelo caráter 'espetacular' (6) e desprezaram a espiritualidade também presente nas  manifestações puramente físicas (ver nossas conclusões abaixo). O que queremos dizer é que há que se separar os dois aspectos do fenômeno: i) o caráter espiritual ligado à proferência de um conteúdo semântico que revela sentimentos, intenções e informações de seu emissor (o Espírito) e ii) o fenômeno físico que ocorre por ação de forças que - embora 'invisíveis' tem origem física (e, portanto, na matéria). Podemos certamente afirmar a origem física dessas forças porque elas operam sobre a matéria (o lápis ou o giz).

A mensagem musical que apresentamos no início deste texto, Ballade in D-flat Major psicografada por Rosemary Brown (7) e atribuída a Frederic Chopin, também não teria seu conteúdo estético reduzido, a menos de  diferenças na performance do pianista - caso fosse executada diretamente por um piano que 'tocasse sozinho' (8) - ou por qualquer outro pianista minimamente capacitado. Seria um erro desprezar o conteúdo musical dessa peça para se interessar tão somente pelo aspecto físico do instrumento que toca aparentemente sozinho. Também aqui percebemos que podemos separar a aparência do fenômeno, o que impressiona a vista e os ouvidos do conteúdo musical e estético que tem sua origem na fonte de informação, o Espírito.

Conclusões

É fácil ver que a dificuldade em se separar esses dois aspectos é um dos obstáculos à pesquisa da sobrevivência e reconhecimento da realidade do Espírito. Os que confundiram efeitos físicos com manifestações espirituais falharam em perceber a diferença. Cientistas como W. Crookes e outros sábios da SPR de Londres (Society of Psychic Research), além de toda 'escola' da Metapsíquica, insistiram em  tratar eventos psíquicos como se fossem experimentos de bancada de Física ou Química (Fig. 1). A mesma tendência se viu nos desenvolvimentos da Parapsicologia. Com isso, o conteúdo de informação que esses fenômenos traziam foi desprezado em detrimento de aspectos puramente físicos. Por outro lado, a insistência de céticos em 'provar' que tais fenômenos são fraudulentos ou ilusórios é um ataque inapropriado ao aspecto espiritual deles, justamente porque desprezam o conteúdo de informação que transcende ao que é concebível nos círculos em que são produzidos.
Fig. 1 O médium D. D. Home e o experimento de Crookes do acordeon que toca sozinho, ref. (8). A supervalorização de aspectos físicos de fenômenos como esse tem sido feita pelas diversas 'ciências psíquicas' em detrimento do conteúdo de informação que traziam.
Assim, seriam os 'efeitos físicos' fenômenos espirituais? Se eles contribuem para transmitir uma mensagem e revelar uma intenção transcendente ao meio de sua produção, certamente o são. O lado espiritual está no caráter inteligente da mensagem que ele transmite, caráter que revela uma causa inteligente independente, como bem observou Kardec.

Notas e Referências

(1) Sobre fotos Kirlian e o corpo bioplasmático dos soviéticos.
(2) Doze obstáculos ao estudo científico da sobrevivência e à compreensão da realidade do Espírito.
(3) Vídeo III - 'Visitantes da outra margem' - Fenômenos de Materializações descritos por Tom Harrison (Inglaterra)
(4) A. Kardec.(1858) 'Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas',  Capítulo 4, Diferentes modos de comunicação:Psicografia.
(5) A. Kardec. (1861) 'O Livro dos Médiums', 2a Parte, "Das manifetações espíritas, Capítulo 12: Da pneumatografia ou escrita direta". Referência: IPEAK. 146: "A pneumatografia é a escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum; difere da psicografia, por ser esta a transmissão do pensamento do Espírito, mediante a escrita feita com a mão do médium".
(6) Não podemos deixar de concordar que, do ponto de vista físico, um lápis que escreve aparentemente 'sozinho' não deixa de ser um fenômeno não só anômalo, mas mais interessante que alguém que o segure e escreva a mensagem com a mão.
(8) Não são raras descrições desses casos na literatura psíquica. Um exemplo de teste conduzido por W. Crookes com o médium D. D. Home demonstrou a execução de uma música por um acordeon que tocava 'sozinho' (Fig. 1). Crookes não se interessou pelo tipo ou natureza da música produzida. Ver: Crookes W. (1874), Researches in the phenomena of spiritualism. London: Lowe and Brydone, 1953. Ver também: 
Estudando o Invisível (por Juliana M. Hidalgo Ferreira)