Paulo Neto acaba de lançar um novo livro que pode ser baixado gratuitamente:
Os seres do invisível e as provas ainda recusadas pelos cientistas-ebook (1.66 MB)
Trata-se de uma obra que apresenta diversas referências para os casos de mediunidade de efeitos físicos estudados pelo famoso cientista inglês William Crookes. Em um post anterior, tivemos a oportunidade de analisar uma tese recente em História da Ciência que analisa, de um ponto de vista acadêmico, a relação de Crookes com o espiritualismo.
Paulo Neto acrescenta outras evidências e relatos, colhidos de diversas fontes, que mostram a excelência das conclusões tiradas por Crookes sobre os casos de mediunidade que ele estudou. É possível que hoje as dificuldades que envolvem a replicação desse tipo de fenômeno - e que contribuem para sua raridade - dificultem a apreciação moderna e não histórica de sua ocorrência. Entretanto, não é possível, tão só pela análise das referências históricas, concluir que Crookes foi enganado como querem céticos. Paulo Neto mostra que as médiuns que Crookes estudou foram também estudadas por outros cientistas e que a qualidade dos trabalhos feitos por ele foi atestada na opinião de inúmeros outros pesquisadores da época que não tinham apreço pela tese da sobrevivência da alma (tal como C. Richet e R. Sudre).
A obra de Paulo Neto deve assim ser lida como uma contribuição para a necessária contextualização de época em que os detalhes importam mais do que fatos principais na apreciação da história das ciências dos fatos mediúnicos de efeitos físicos.
Referências
Ademir, grato pelo apoio e incentivo.
ResponderExcluirEstou lendo e considero um trabalho relevante e de muita importância para resgatar depoimentos já dispersos pelo tempo das pesquisas de Crookes com materilaizações de espíritos através da medium Florence Cook.
ResponderExcluirHá duas experiências fantásticas que deveriam ser objeto de um aprofundamento atual, à luz das novas teorias sobre a constituição da matéria: um que a médium perdia cerca de 50% do seu peso durante a materialização, segundo que medidas de condutividade elétrica da médium e da entidade materializada, mostraram que o corpo espiritual materializado tem uma resistência CINCO vezes maior à passagem de corrente elétrica. Se o corpo material perde peso, não parece por isso que essa matéria toda compôs em iguais condições o corpo materializado. Algo deveria ser melhor explicado.
Uma coisa que me chamou a atenção no livro,foi saber que Willian Crooks não fez alusão ao ectoplasma em suas pesquisas.Muito de suas anotações foram perdidas,muito provavelmente levando esse fenômeno em consideração,talvez,até por que quem criou o termo "Ectoplasma" foi Charles Richet,anos depois das pesquisas de Crooks.Realmente fica necessário um estudo mais aprofundado nessa questão.Ainda há muita coisa a ser elucidada.
ResponderExcluirEu andei pesquisando e vi muitas fotos bem toscas sobre as aparições,algumas genuínas e outras imitações bem grosseiras.O pior é que já naquela época, muitos céticos tomaram as fotos do momento em que o espírito estava tomando forma e acusaram de ser um mero boneco.O pior que a má fé estava dos dois lados,tanto de alguns médiuns quanto dos pesquisadores.É uma pena.A ciência como um todo só tem a perder com isso.
No mais espero que esse tipo de pesquisa tome fôlego novamente como foi no passado,para constranger novamente o cientificismo cético de hoje.